Abstracts
Résumé
Au cours des dernières années, les groupes de défense des droits des personnes atteintes de troubles mentaux ont obtenu des résultats importants dont l’adoption de politiques de réduction des mesures d’isolement et de contention. Ces politiques témoignent d’un consensus à l’effet que la coercition doit être utilisée uniquement en dernier recours et dans des circonstances exceptionnelles. L’attention grandissante sur les droits des personnes ayant un problème de santé mentale suscite des réactions qui sont très peu abordées dans la littérature. En effet, il n’est pas rare d’entendre les soignants se demander si les patients ne jouissent pas de plus de droits qu’eux-mêmes. Cet article examine cette interrogation de deux perspectives : d’une part, l’auteur tente de cerner ce qu’elle traduit de l’expérience des soignants, d’autre part il identifie les enjeux éthiques et juridiques des politiques des programmes de réduction des mesures d’isolement et de contention.
Abstract
In recent years, advocacy groups promoting patients’ rights have lead to significant changes including the implementation of policies reducing measures of seclusion and restraint of patients with mental disorders. These policies are unanimous in that constraint is to be used as a solution of last resort and must be applied only under unique and exceptional circumstances. The reaction of healthcare workers to these new policies and to increase attention of patients’rights is often ignored in the current literature. Indeed, it is not rare for healthcare workers to come to think that the patients’ rights supersede their own. In this article, this issue is examined from two perspectives. First, the author examines experiences of healthcare workers followed by a presentation of ethical and legal issues arising from the policies which promote the reduction of seclusion and restraint measures.
Resumen
En el curso de los últimos años, los grupos de defensa de los derechos de las personas que sufren de trastornos mentales han obtenido resultados importantes, entre ellos, la adopción de políticas de reducción de las medidas de aislamiento y contención. Estas políticas son testimonio de un consenso relacionado con el hecho de que la coerción debe ser utilizada únicamente como último recurso y en circunstancias excepcionales. La creciente atención hacia los derechos de las personas que sufren de un problema de salud mental suscita reacciones poco abordadas en la literatura. Efectivamente, no es raro escuchar que el personal de salud se pregunta si los pacientes no gozan de más derechos que ellos. Este artículo examina esta interrogante desde dos perspectivas: por una parte, el autor intenta discernir lo que la experiencia del personal de salud refleja; por otra parte, identifica las cuestiones éticas y jurídicas de las políticas de los programas de reducción de medidas de aislamiento y contención.
Resumo
Durante os últimos anos, os grupos de defesa dos direitos das pessoas que sofrem transtornos mentais obtiveram resultados importantes, entre outros, a adoção de políticas de redução das medidas de isolamento e de contenção. Estas políticas testemunham um consenso segundo o qual a coerção deve ser utilizada unicamente em último caso e em circunstâncias excepcionais. A atenção cada vez maior sobre os direitos das pessoas que sofrem um problema de saúde mental suscita reações que são muito pouco abordadas na literatura. De fato, não é raro ouvir os prestadores de cuidados se questionar se os pacientes não possuem mais direitos que eles mesmos. Este artigo examina este questionamento em duas perspectivas: por um lado, o autor tenta identificar o que ele traduz da experiência dos prestadores de cuidados, por outro lado, ele identifica as questões éticas e jurídicas das políticas dos programas de redução das medidas de isolamento e de contenção.